.

.

.

.

terça-feira, 4 de maio de 2010

.




... e lentamente falas, e lentamente calo, e lentamente aceito,
e lentamente quebro, e lentamente falho, e lentamente caio
cada vez mais fundo e já não consigo voltar à tona
porque a mão que me estendes ao invés de me emergir
me afunda mais e mais (...)

se outra vez não viesses e me cegasses e me afogasses
nesse mar aberto que nós sabemos que não acaba
nem assim nem agora nem aqui ..................
.....................................................................



(A beira do mar aberto)

.
.