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terça-feira, 25 de maio de 2010


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(...) até mesmo certas palavra parecem já terem sido dita antes, numa outra dimensão, numa outra camada, num outro tempo. Eu me interrompo e pergunto: “Quando? Onde? Em que lugar? Em que tempo?” A resposta nunca vem, e eu fico pensando se não será uma espécie de aviso, de revelação. Depois acho graça, esqueço. Mas há certos momentos brancos, quando caio dentro de mim mesmo e tudo o torna brilhante, claro demais, e por isso mesmo ofusca e eu não posso ver o que há ao redor.




(Limite branco)

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