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quinta-feira, 13 de maio de 2010



O telefone tocou.
Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci
(mas como poderia esquecê-la?),
uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme,
uma falta insuportável, e que queria voltar...

Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim.



(Quando setembro vier)

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