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quarta-feira, 16 de junho de 2010


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Chorei três horas, depois dormi dois dias.
Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada.
Olhar, quando já não se acredita no que se vê.
E não sentir dor nem medo porque atingiram seu limite.
E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim,
sozinho em si mesmo, completo, total.
Até a próxima morte, que qualquer nascimento pressagia.



(Lixo e purpurina)

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