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terça-feira, 13 de julho de 2010

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Saiu andando lenta em busca de uma rua sem carros, de uma rua com árvores,
uma rua em silêncio onde pudesse caminhar devagar e sozinha até em casa.
Sem pensar em nada, sem nenhuma amargura, nenhuma vaga saudade, rejeição,
rancor ou melancolia. Nada por dentro e por fora além daquele quase-novembro,
daquele sábado, daquele vento, daquele céu azul - daquela não-dor, afinal.



(Ao simulacro da imagerie)

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