.

.

.

.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

.


Ser. Já nada mais restava. Apenas a noite e, dentro dela, o meu silêncio de incompreensão.
Meus passos afundavam na areia deixando uma esteira de poças que conteriam as estrelas,
não fosse o imenso escuro de tudo.
Cada vez mais lento eu caminhava. Para longe do rio. Para longe da pedra.
Para longe do medo. Para longe de mim.



(Caio F. Abreu - Diálogo)

.
.