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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

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Porque o amor, como a morte, também existe - e da mesma forma dissimulada.
Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte
- pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão,
a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável)
- nos desarma.
O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.


(Caio F. Abreu - Em memória de Lílian)

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